(19) 3302-0306     |     contato@ctressencial.eco.br

Notícias

No lixão, os resíduos sólidos são depositados a céu aberto gerando inúmeros problemas para as pessoas e o meio ambiente. Já no aterro sanitário, o lixo é depositado em solos que receberam tratamento.

O Brasil é o quarto maior produtor de lixo do mundo. São 79 milhões de toneladas por ano, sendo que cada brasileiro descarta 380 quilos de lixo. O grande problema é que, por aqui, nem todo esse resíduo acaba tendo o destino correto. Exemplo disso é que, em muitos lugares, ainda ocorre o descarte de lixo nos rios, enquanto que a destinação mais adequada do lixo produzido pela população é o aterro sanitário.

Antes de seguirmos com esta matéria, precisamos entender a diferença entre do lixão para o aterro sanitário e por que o segundo é considerado o lugar menos nocivo ao meio ambiente. “Os lixões são vazadouros a céu aberto, não fornecendo nenhum tratamento adequado para o lixo. Isso significa que nestes locais os resíduos vindos de diversos lugares (residências, indústrias, hospitais e feiras), são simplesmente jogados, amontoados em grandes depósitos a céu aberto que geralmente ficam longe dos centros urbanos, apresentando-se como uma falsa solução à população. Vale lembrar que muitos lixões são clandestinos”, explica Heitor Pampolini, diretor da Essencial Aterro Sanitário/Industrial.

Sem qualquer critério sanitário de proteção ao meio ambiente, os lixões geram a contaminação da água, ar, solo, lençol freático, sem contar estas condições atraem vetores de doenças, como germes patológicos, moscas, mosquitos, baratas e ratos. O acúmulo de lixo contribui ainda para o surgimento de doenças como a dengue, febre amarela, febre tifóide, cólera, disenteria, leptospirose, malária, tétano, hepatite A e muitas outras.

Por outro lado, nos aterros sanitários o lixo residencial e industrial é depositado em solos que receberam tratamento específico para receber aqueles resíduos. “O solo é impermeabilizado, a área recebe nivelamento e selagem da base com argila e mantas de PEAD”, detalha Heitor. Além disso, os aterros sanitários também possuem sistema de drenagem para o chorume (líquido preto e tóxico que resulta da decomposição do lixo), que é levado para tratamento, sendo depois devolvido ao meio ambiente sem risco de contaminação, além de captação dos gases liberados, como metano.

Apesar dos aterros sanitários terem menor impacto ao meio ambiente em comparação com os lixões, dados da Pesquisa Nacional de Saneamento Básico (PNSB), revelam que 50,8% dos municípios brasileiros possuem como destinação final de seus resíduos sólidos os lixões, 22,5% usam aterros controlados e 27,7% usam aterros sanitários.

Para o diretor da Essencial Aterro Sanitário/Industrial, se quisermos diminuir os impactos ao meio ambiente e as pessoas, os lixões precisam dar espaço aos aterros sanitários. Heitor defende que o por ser uma obra de engenharia consolidada e controlável, é de fato a tecnologia preferencial e executável para atender a demanda urgente e emergencial para o encerramento dos lixões. “É preciso que todos entendam que aterro sanitário não é lixão, mas sim uma solução que reduz consideravelmente os impactos causados pelos mais 3 mil lixões em funcionamento no país”, defende.